O teu rosto, hoje à noite,
é indecifrável como estas palavras
que me saltam da boca
Um sinfónico oceano abre-se
e em seus arcaicos altares
os símbolos rebaptizam-se
Não sei quem sou, nem o que sou...
Mas estas palavras iluminam-me
são o pão nosso de cada dia
No lustre do papel
o mundo purifica-se, em toda a sua
inicial presença |