Para quê tantas palavras, amor, tantas palavras
ocas, vazias, negras adagas, sem tino?
Porque não acolhemos, no templo dos nossos peitos ,
a magia do momento ?
Porque não inalamos a claridade, a argila e o húmus
da terra?
Anda! Vem ! Vamos,
encostados à quietude dos regatos e dos canaviais,
reacender a presença dos dias. |