:::::::::::::::::::::LUÍS COSTA::::::::::::
CERES DIRIGE-SE A MARTE

Para quê tantas palavras, amor, tantas palavras

ocas, vazias, negras adagas, sem tino?

 

Porque não acolhemos, no templo dos nossos peitos ,

a magia do momento ?

Porque não inalamos a claridade, a argila e o húmus

da terra?

 

Anda! Vem ! Vamos,

encostados à quietude dos regatos e dos canaviais,

reacender a presença dos dias.