:::::::::::::::::::::LUÍS COSTA::::::::::::
VOZ OCEÂNICA
Percorremos fogosamente
as cavernas das conchas
Somos livres! Já nem o
aguilhão do nada nos apanha
Dos fragmentos das nebulosas
construímos os nossos templos
Os barcos singram a velas
pandas
já nenhum sentido
desafina os nossos acordes
Quanta transumânsia nos
vasos de Hipocrene!
Na justeza do verso
comemoramos o oceano da voz