Mapa do Sítio - Triplo II: O blog do TriploV - Jorge Lima Barreto
 
 
 
 
 
   

 

 
JORGE LIMA BARRETO
   
Zul Zelub    
Energia musical Irrealizada 
Texto :  Jonas Runa & Jorge Lima Barreto
   
 

"Zul Zelub" foi um projecto de música electroacústica para piano e computador, electronic live, fundado no ano de 2007  por Jorge Lima Barreto e Jonas Runa;  Atitude conceptual radicalista, a teoria da "energia musical irrealizada" aborda um investimento puramente mental da memória e da vontade - entidade inaudível - aspecto musical secreto, não expresso, desejo do insubstancial, força parapsíquica que não gera matéria, conceito antecipatório abandonado, formulação virtual como num sonho, ou ciberviagem;

Projecto para piano e música informática: O piano era captado pelo micro e recolhido no computador. O músico informático, o compositor João Marques Carrilho, nome: Jonas Runa; arquiva, interfere, sobrepõe timbres, lapsos fraseológicos, interlóquio em tempo real. O jogo do piano tem um carácter experimentalista, fluxo de improvisações e funde-se num discurso aberto em permanente acção, desdobrando-se em noções e dinâmicas de tempo (retardado, assíncrono, síncrono, acelerado) e no sentido de inventar novos espaços sonoros.

O duo propôs-se interagir com outros músicos ou performers ou acções interartísticas  eventuais, e para os espectáculos apresentou videos DVD originais, e diaporamas. A sua cenografia foi um novo conceito de instalação e, Zul Zelub tinha previstas actuações em instalações plásticas e multimédia de outros artistas. 

A energia musical irrealizada: O que está por trás duma realização musical, o que antecede a sua concretização, o que potencia a consubstanciação do acto criativo do improvisador?

Ideias musicográficas jamais escritas, imaginário poético sem efectivação literária e artística, todos os gastos de energia criativa musical do irrealizado (composição e execução improvisatória; no acto de compor/executar está a invenção, o imprevisto, a inspiração, a emocionalidade).

a improvisação musical é uma força viva que induz um potencial de acção e mantem um estado momentâneo do corpo; na improvisação importa mais o seu lado conceptual.

A improvisação vive no desconhecido, à mercê da energia criadora e da forma aberta; na sua postura estética, a improvisação é possibilidade e performance (actuação corporal) é um estado efémero e alusivo do irrealizado.

A improvisação é trabalho, rito produtivo de passagem, representação criativa do irrealizado; é energia que vive no corpo, que é o lugar dos sonhos musicais irrealizados.

Zul= luz; zelub= boulez

O corpo fragmentado do violoncelista Zil Zelub de Guido Buzzelli, que vive num mundo pósholocausto numa natureza de máquinas e na psicose universal.

   
 

  

   
   
   
   
   
   
   
   
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