BRAGA E BRASIL: QUINHENTOS ANOS DE CONVÍVIO
Manuela Gama & José Gama
Faculdade de Filosofia UCP - Braga

Resumo

Os quinhentos anos de convívio com o Brasil são relacionados nestas páginas com dois aspectos que estabelecem uma ligação muito directa ao início histórico da presença dos portugueses em terras do Brasil e à presença quotidiana mais próxima do “brasileiro” (emigrante português no Brasil) entre nós. Temos, por um lado, no Tesouro Museu da Sé Catedral de Braga, a cruz da primeira missa no Brasil, e, por outro, a presença viva da figura do “brasileiro” e da “casa do brasileiro”, mais ou menos disseminada por toda a região, que desde o século passado regista a realidade permanente da emigração portuguesa para o Brasil. Entre um e outro sinal simbólico estende-se uma longa história de relações de influências e de convívio, a nível do religioso, da arte e da riqueza, e particularmente a nível do humanismo que importa celebrar no centenário que se prepara. E que a memória do passado, com suas luzes e sombras, permita recuperar e intensificar os laços de humanismo e de fraternidade que unem os dois povos irmãos.

A Cruz da 1ª Missa no Brasil



No Tesouro-Museu da Sé Catedral de Braga podemos ver a cruz da primeira missa no Brasil. É a informação simples e lacónica, dada aos visitantes do Museu, relativamente a uma pequena cruz de ferro, com cerca de trinta centímetros de altura e quinze de largura na haste horizontal, de espessura delgada, e acusando já a acção do tempo na irregularidade da sua textura superficial. Não tem gravada qualquer imagem ou outra representação gráfica ou textual. Recentemente doada ao Museu por uma família, não é fácil seguir o seu trajecto, desde há cinco séculos. Sem particular destaque, na sala onde se encontra, ao lado de objectos bem mais valiosos de ouro ou de prata, não deixa, no entanto, de representar simbolicamente um dos valores determinantes de toda a acção ligada aos descobrimentos portugueses.
Importa, aqui, realçar mais esse valor simbólico da cruz da primeira missa no Brasil do que questionar a sua veracidade histórica. Pero Vaz de Caminha, na Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil, de 1 de Maio de 1500, relata a celebração de duas missas,

presididas por Frei Henrique Soares. A primeira foi em 26 de Abril, Domingo de Pascoela, no ilhéu hoje chamado da Coroa Vermelha, e a segunda foi no 1º de Maio, solenemente celebrada na praia, junto a uma grande cruz de madeira construída uns dias antes (cf. 6, pp. 49 e 77-80). A cruz de ferro, do Museu, seria porventura a cruz que era levada pelos religiosos que seguiam na frota comandada por Pedro Álvares Cabral, e era utilizada nas cerimónias litúrgicas. O destino era a Índia, e a missão era o estabelecimento de relações políticas e comerciais com o Oriente. A presença dos oito frades franciscanos e outros nove sacerdotes seculares (cf. 7, p. 263) testemunha, desde o início do estabelecimento programado de relações com os novos povos descobertos, a íntima ligação entre “a Fé e o Império”.

Somos tentados a dizer que não terá sido por acaso que a cruz da 1ª missa acabou por ficar ligada à cidade de Braga, e particularmente à sua vetusta Sé Catedral. Braga representa modelarmente o cruzamento de povos e de culturas, desde os tempos em que foi elevada pelos romanos ao título de Augusta. Já nos primeiros séculos de cristianização da Península desempenhou um papel decisivo como centro religioso e foco de evangelização dos povos que posteriormente se foram fixando nesta região. Depois da fundação da nacionalidade no séc. XII, a própria Sé Catedral irá reflectindo na arquitectura e na ornamentação a marca dos estilos das diversas épocas históricas, sempre com a grandeza condizente com a importância da sede arquiepiscopal e da chamada “Roma portuguesa”.

A partir de finais do séc. XVII, Braga começa a ser ornamentada, aqui e além, com o estilo barroco, que se propaga a igrejas, fachadas, casas, palacetes, estátuas e escadarias. Este estilo transforma a rudeza do granito em linhas suaves, mas maciças, de remate curvilíneo e corpos de formas externas convexas, numa apologia a algo elevado e supremo, fazendo lembrar poemas e músicas ao som de liras.

O séc. XVIII está magnificamente representado no coro e no órgão da Sé, com a exuberância da ornamentação barroca, trabalhada na rica madeira vinda do Brasil, a “jacarandá da Baía”. É uma outra presença do Brasil, associada ao sagrado com a ornamentação do templo, correspondente a uma fase de forte expansão da cultura, a nível religioso e artístico, e de intensa actividade extractiva de matérias primas no campo económico. Nos primeiros séculos de presença dos portugueses no Brasil, a influência exercida enquadra-se num plano geral de acção política e cultural, dirigida a partir de Lisboa, como extensão da política nacional, visando obter benefícios económicos com a extracção e comércio das riquezas naturais.

Com a presença da corte real no Brasil, no início do século, a crescente consciência de autonomia e o desejo de liberdade política levam rapidamente à proclamação da independência. As relações com Portugal alteram-se profundamente, passando a desenvolver-se um ciclo de emigração portuguesa que traz para Portugal a riqueza conquistada pelo trabalho e a nova figura do “brasileiro” torna-viagem. A cultura brasileira vai adquirindo uma personalidade própria, expansiva, com apropriações muito características no campo das manifestações religiosas, a exemplo da curiosa figuração da Sagrada Família, que se encontra no Tesouro-Museu da Sé Catedral, perfeitamente adaptado aos costumes nordestinos do uso do típico chapéu de cangaceiro.

A atitude receptiva que Pero Vaz de Caminha descreve na sua Carta, e que o levou a prever uma rápida e fácil cristianização dos habitantes daquelas novas paragens, conduz-nos ao desenvolvimento do capítulo primordial da missionação, pelo papel que desempenhou em todo o processo de construção do novo mundo dos trópicos.

Sagrada Família - Brasil, séc. XVIII. Tesouro Museu da Sé Catedral de Braga. E Palácio do Raio - pormenor da fachada. Braga, séc. XVIII

As Missões

Hoje, em relação a Braga, é sobretudo o aspecto evocativo da grandiosa epopeia da missionação em terras brasileiras que nos interessa ter presente. Lembrando que a acção missionária organizada se deve essencialmente aos Jesuítas, desde 1549, seguida pelos Franciscanos em 1585, e que a presença dos Beneditinos se regista a partir de 1581, é a partir da situação de hoje que evocamos a memória da acção realizada.

Temos, assim, os Jesuítas numa instituição de ensino superior, a Faculdade de Filosofia de Braga, além de outras actividades. Mantêm-se fiéis a uma longa tradição de ensino, que se iniciou em 1563 no célebre colégio de São Paulo, em Braga. O Beato Inácio de Azevedo foi o seu primeiro Reitor, mas ficou mais conhecido devido ao martírio que sofreu, em nome da fé cristã, às mãos dos corsários huguenotes, quando se dirigia para as missões do Brasil com outros trinta e nove companheiros que igualmente sofreram o martírio. Foi notável a acção realizada pelos membros desta instituição religiosa, na evangelização directa dos povos indígenas do Brasil e no ensino ministrado nos inúmeros colégios que manteve até à sua expulsão pelo Marquês de Pombal, em 1759. Várias figuras ilustres se destacaram, quer na fixação e na defesa das populações, dando origem a grandes centros populacionais como a cidade de São Paulo, quer ainda na produção cultural original que lançou as bases da futura cultura brasileira. Manuel da Nóbrega, José Anchieta, António Vieira, são nomes de vulto no horizonte cultural-pedagógico, que deram um contributo decisivo para o desenvolvimento da acção civilizadora levada a cabo pelos portugueses. Inseridos na mentalidade própria da época, não estão isentos dos propósitos colonizadores eurocentristas ao serviço da política da coroa portuguesa. No entanto, a defesa dos direitos e das liberdades da populações indígenas, contra a prepotência desumana e contra a ganância do lucro da maioria dos colonizadores, motivou atitudes heróicas e iniciativas arrojadas, como a criação das “reduções”, na região que corresponde ao actual sul do Brasil, e aos territórios contíguos da Argentina e do Paraguai.

De natureza muito diferente foi a acção desempenhada pela Ordem de S. Bento, com os mosteiros que foram sendo fundados a partir de 1581. Mais voltados para a vida contemplativa, com uma acção de irradiação centrada nos mosteiros, mais visível no desenvolvimento da lavoura e assistência às populações locais, a sua importância pode ser facilmente reconhecida pela riqueza que foram acumulando na arte arquitectónica e decorativa que ainda hoje é possível admirar. Para melhor avaliar a acção e influência desta ordem religiosa, temos de aguardar os resultados do estudo que algum benemérito do saber resolva dedicar ao conjunto de Relatórios que eram trazidos do Brasil, de três em três anos, aos “Capítulos Gerais” realizados em Tibães-Braga.

O Mosteiro de S. Martinho de Tibães é um grande elo evocativo dessa acção dos Beneditinos em terras brasileiras. A meia dúzia de quilómetros de Braga, a sua fundação remonta a um período anterior ao ano de 1080, podendo mesmo recuar ao séc. VI, ao tempo de S. Martinho de Dume. Desde 1567, exerceu o papel de Casa-Mãe da Ordem Beneditina. “No ano de 1570 reuniu-se, no Mosteiro de Tibães, o Primeiro Capítulo Geral Beneditino e até 1834 são os Abades Gerais de Tibães, eleitos trienalmente, que governarão as províncias de Portugal e do Brasil da rica, poderosa e influente Ordem Beneditina.” (9, p. 9)

A expansão da Ordem de S. Bento no Brasil é realizada já sob os auspícios de Tibães, e é também a exemplo da Casa-Mãe que nos séculos XVII e XVIII se verifica um enorme desenvolvimento arquitectónico e decorativo, ao gosto da ostentação do estilo maneirista e barroco desses séculos. Em Tibães é particularmente significativa a imponência da igreja, no seu traçado arquitectónico e na exuberância decorativa da talha e das estátuas, bem documentadas nas diversas fases em que a ornamentação crescia na proporção do poder económico da ordem religiosa e do prestígio dos Abades Gerais que eram eleitos para cada triénio. Os claustros e a Cerca do Mosteiro, os mosaicos, as fontes e as escadarias eram outras tantas preciosidades desse período de esplendor, que é possível ainda hoje admirar, não na sua forma completa e original, mas apenas naquelas partes que sobreviveram à destruição e ao abandono que se seguiu à extinção de 1834, e que estão felizmente a ser progressiva e criteriosamente recuperadas após a aquisição pelo Estado em 1987.

Arte e riqueza

No domínio da arte barroca, são de salientar as estreitas relações entre o barroco minhoto e o barroco mineiro, com particular destaque para a influência directa do Bom Jesus do Monte, em Braga, no Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. Para além do aspecto artístico que se deve, em Braga, a várias campanhas de trabalho que culminam com Carlos Amarante, e, em Congonhas do Campo, ao mestre António Fernandes Lisboa, uma particularidade do mestre brasileiro contribuiu para a divulgação da obra: uma enfermidade incurável, que lhe roeu as mãos e fez perder o uso dos pés, não impediu a sua total dedicação à arte da escultura, e granjeou-lhe o apelido de Aleijadinho, nome por que é geralmente conhecido.

As semelhanças podem ser apontadas em várias outras cidades mineiras, como Ouro Preto, São João del Rei, Diamantina. Existem mesmo alguns casos em que a reciprocidade de influências é de admitir, como acontece com as igrejas de plantas elípticas com torres redondas, de Ouro Preto e São João del Rei, que surgem depois também na região do Minho, nomeadamente em Barcelos e Braga.

A magnificência do barroco aponta, por si mesma, para uma realidade marcante das relações entre Portugal e o Brasil, no período correspondente ao florescimento deste estilo. É a concretização do sonho da riqueza, não apenas na extracção de madeiras caras e produção do tabaco, mas sobretudo nas jazidas de ouro e de pedras preciosas, que começaram a ser descobertas pelos fins do séc. XVII, e vieram alimentar o fausto e esplendor dos reinados D. João V e de seu filho D. José.

Da ostentação dessas riquezas vindas do Brasil, nesse período, temos no coro alto e nas caixas dos órgãos da Sé Catedral “o mais espectacular conjunto barroco do género no País” (4, p. 59). Todo esse conjunto é trabalhado em madeira de jacarandá da Baía, vulgarmente conhecida por “pau santo”. Os monumentos religiosos sempre foram um bom reflexo das tendências artísticas e decorativas de cada época. A profusão da talha dourada do barroco bracarense reflecte bem o fausto de uma época, em parceria com os monumentos do barroco mineiro, comungando do mesmo espírito e da mesma exaltação da riqueza comum.

A tradição popular do brasileiro

No séc. XIX, a forte corrente emigratória das gentes do Minho para o Brasil foi intensa, porque os trabalhadores do campo eram muito mal pagos ou não tinham trabalho, e a indústria não se desenvolvia. A língua aproximava os dois povos e a facilidade em arranjar contratos faz com que os portugueses, de trouxa na mão, e movidos pela esperança de um sol doirado, atravessem o oceano em barcos a vapor.

Alguns destes portugueses seguiram a trilha dos ex-escravos nas explorações agrícolas do Brasil, e viviam pobremente e sem felicidade, de acordo com o Primeiro Inquérito Parlamentar sobre Emigração, de 1873. Porém, muitos daqueles portugueses que se dedicaram a pequenos estabelecimentos comerciais nas cidades, como no Rio de Janeiro e em São Paulo, fizeram verdadeiras fortunas.

Esta emigração foi tão acentuada que na região do Minho a maioria da população teve ou tem um avô ou bisavô no Brasil, assim como tios, padrinhos, enfim, cada família teve ou tem ainda hoje algum emigrado no Brasil.

O “brasileiro”, nome dado ao emigrante que regressa a Portugal, trazia verdadeira fortuna e chegado à sua terra construía uma casa luxuosa, também conhecida por “chalé”, na qual procurava ostentar o seu perfil de homem rico. Estas casas vão sobressair na arquitectura das terras, porque são grandes, vistosas, de amplas e muitas janelas, varandas, geralmente com clarabóias no interior da casa e uma palmeira no jardim. Casas que contrastam com as casas portuguesas existentes. A influência destes “brasileiros” na sua terra portuguesa é notória, não só pelas casas como também pelas avultadas ofertas para construção e obras da igreja, subsídios para outras benfeitorias e ajudas a familiares, juntando-se em alguns casos uma certa prosperidade que incutem na economia local. Com frequência adquirem antigos conventos. Estes emigrantes não vêm cultivados, no sentido científico e erudito, pois a vida no Brasil era o trabalho, mas muitos deles têm uns horizontes mais largos que os seus compatriotas - viveram noutros mundos, e, por isso, são mais conhecedores, como nos relata Júlio Dinis nos seus romances. São os nossos escritores do séc. XIX que criam a imagem jocosa do “brasileiro torna-viagem”, bem característica na maneira de vestir, de falar e de ostentar riqueza.

Apesar de por volta de meados do séc. XX a grande maioria da emigração portuguesa seguir rotas europeias, o Brasil nunca deixou de ser terra para emigrantes portugueses. Sempre permaneceu um certo intercâmbio entre descendentes da primeira geração de emigrantes “brasileiros” e os familiares que viviam e vivem deste lado do oceano Atlântico. Só que agora, geralmente, os filhos dessa emigração optam por viverem no Brasil, fazendo várias visitas ao país de origem dos seus antepassados, ficando admirados com a evolução que a terra lusa sofreu, desvirtualizando positivamente um pouco a imagem do país contada pelos pais e avós.

O filho do “brasileiro” de hoje geralmente é culto, e em alguns ainda paira a ideia de tornar melhor a sua terra portuguesa. Em Setembro deste ano, 1998, os meios de comunicação deram-nos conta de um português que de tenra idade deixa Portugal, e agora, na casa dos cinquenta anos, reforma a igreja da sua terra natal – Amorim, Póvoa de Varzim – e edifica na mesma região, no Monte de S. Félix em Laundos, uma imponente estátua ao emigrante que partiu de Portugal para terras de Vera Cruz. Este “brasileiro” destrói a figura caricaturada que Eça de Queirós descreve nas Farpas, pois apresenta-se letrado, também com actividade de docência no ensino superior, e vestido pelos mesmos figurinos que Portugal apresenta. Como acima mencionei, também ele vive no Brasil, com frequentes incursões ao país de origem.

*

Quinhentos anos, com fases bem distintas e com sentidos de influências bem demarcadas, que poderiam ser observadas sob outros pontos de vista, mais ou menos críticos, para o português ou para o brasileiro de hoje.

O carácter evocativo das considerações destas páginas não pretende negar ou ocultar outros aspectos e outras realidades, que também ensombraram esses séculos. Serviu-nos, antes, de fio condutor, a certeza de que a fraternidade que nos une é mais forte e mais compensadora, para ser lembrada e celebrada, despertando a atenção do nosso olhar para o que está à nossa volta e nos fala continuamente dessa gesta grandiosa do passado longínquo e também muito próximo de nós.

E mais do que lembrar, ver e ouvir esses sinais, a propósito da efeméride do quinto centenário, será tempo de aprendermos a descobrir novos caminhos de fraternidade e de solidariedade, com um convívio e um intercâmbio mais autêntico, sem glórias de conquistadores nem dependências de conquistados. Mas também sem esquecer o que nos aproxima e nos une, com quinhentos anos de história a contemplar-nos!...


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