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ACÁCIO BARRADAS.

Morreu o jornalista Acácio Barradas

Conheci o Acácio no Diário Popular, depois passámos ambos para o Diário de Lisboa e a seguir para o Diário de Notícias. Ele era chefe de redacção, eu, colaboradora das secções literárias. Tornámo-nos grandes amigos. De vez em quando almoçávamos pelos restaurantes do Bairro Alto, em Lisboa, mais frequentemente na Associação 25 de Abril.

O Acácio Barradas é das pessoas mais íntegras e mais intransigentemente defensoras dos valores da democracia que já conheci. A partir de certa altura os amigos essenciais, aqueles que partilham connosco a vida mental, começam a ser valores tão importantes que a sua falta nos empobrece até à miséria. É o caso do Acácio, que não morreu inesperadamente, mas cujo óbito me causa imensa mágoa redigir.

Apresento os meus sentimentos à família.

Maria Estela Guedes
Britiande, 26 de Outubro de 2008

 

Acácio Barradas é jornalista. Fez parte, em cargos de chefia, das redacções de alguns dos mais importantes jornais portugueses: Diário Popular, Diário de Lisboa e Diário de Notícias. Actualmente dedica-se a trabalhos de investigação histórica. Preside à Assembleia Geral do Sindicato dos Jornalistas e, desde há mais de vinte anos, ao Conselho Fiscal do Clube de Jornalistas. Eleito em Março de 2006, para um mandato de três anos, vice-presidente do Conselho de Administração da Casa da Imprensa. Entre outras, é autor de uma obra sobre Agostinho Neto.

   
   

 

 

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