RESTAURIUSVÍCIUS
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VI








Um minuto depois da droga e o sussurrar da aventura mediúnica entretempos e entrespaços. A flora fugidia das pérolas e os corpos violetas das raparigas desencarnadas.

Um minuto depois do caos e a pastilha elástica tronitonante. O poço dos violoncelos. Um lodo de lombrigas. Uma ovelha planetária crente dos crentes. Lapsos desenlaçados. Delirados. Anteencurralados na face metralhada da milenar castração angelical. Dores tremulárias e fugais. Furacantes. Ornopostiças. Vascinorásticas. Ancolívidas de vitaminas.

Um minuto depois do diccionário da pretensão da informalidade. E lâmpadas no epicêntro dos gurus. O velhaco cavaleiro solto. Litania hormonal de corujas ensaboadas. Palha - o celeiro da aparência. A vaidade cósmica. As roupas flutuantes e mutáveis do imperador das crucificações. Como que boiando na sua ervilha desenraízada de tumores. Aliviados da vergonha. As unhas da ama cravando-se nas bolhas epicentrais de Ulisses desenvergonhado.

Um minuto depois da prostituição e as varizes atacam as peidas largas e generosas como caimões boquiabertos. A gangrena dos espartilhos dançarinos no alçado do actor já sofismado e cativado pelo beliscar do espelho abrindo alçapões para todas as saídas. Bem pensado!

Na ratoeira como uma doninha. A ele! Ó objectivistas que no ventre lincíco do meu subjectivismo efervescente! Solidarizo a escrita cada vez menos formulário. No incenso. Nos ossos. Nas cinzas do idealismo. O crisântemo fixo no rasto da pulga. E toquei-lhe na mão e incendiou-se a sua maravilha. As rugas bífidas do cianeto. E uma lamparina rente à gentileza do Buda.

As dúvidas crescem como que desperguntadas intruplicando recomplicadas.

Pegai nessa palavra e deixai que se ajeite. Que cresça e alivie a sua grandeza. Pegai nessa partícula cujo caule anima a franqueza. A flecha fixa no paúl excêntrico da sua dança. E que cristalizem e fluam as coisas porque o erro é a mata em que o pecador e o santo louvam furiosamente. Louvam os órgãos genitais do tubarão e os uivos desordenados da baleia.

Um minuto depois do silêncio e o Silêncio.

O que sou eu? Não quem, mas que?

Este texto auspicioso. Ou a virgindade revigorando-se. O recém-nascido perpetuando-se. A ameixoeira em flor?