PSICOMORFILUM / XANGAIADA CHIC-CHOC / Um cantinho para desconversar
PEDRO PROENÇA (ROMANCE E PINTURAS)
08-10-2003 www.triplov.com

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cantinho



(C)

Auriculares rescabelos de água. De canela. Aurius-Colares. Como uma esfera: demiurga perfeita do mundo em catártese. Massa por| excelência Divina.

De preterir e prefazer: tenho os joelhos sobre uma carapaça de tartaruga. Ares simétrico à tona. O esplendor era um perfume de Carta, uma data, ou simplesmente a sua alusão. A história invertebrava-se de bravura em totens recifálicos. Invertebrava-se enmasmorrada. A mama honrada. O gato e Jesus Castro.

A construção partia de trinta prelúdios. Um prelúdio de Ludus: Caligula, Cleopatra, Calafate: climax. Era também (a alusão) um grafitti fotomatónico e vago. As máquinas de socorrer palavras. Começa aqui em

ISIS ESTÁ CLARO

«O livro era guardado por três rebanhos e um Olho preso em hastes de lua. Os mortos choravam por ele nas pirâmides de uma aritmética supralógica que postulava os chamamentos da física geomântica e por simbiose quadridimensionante. Entre o livro e a parede estava o meu nome redesprenho, particularmente partúrico. Ele reatava tradições de um plural correlacional. Isto é, a intercorrelação das massas em suas energias de seiva bruta.

O meu nome sentara-se na cadeira muito anteriormente às fórmulas e à caridade e detinha-se no perfilum. Isis estava clara. Anzóis e cheiro. Metal e amor.

O livro tinha uma massa invulgarmente provocacional, pois era atraído por todas as matérias em razões e proporções simétricas. Claro está que Isis assumia o osso até à infância da Revolução: depois dela nada interessante aconteceu. A fé tinha-se constituído nuns raros em buraco negro.

À ancestralidade chamei bípede pensável-viário.

As maquinarias não eram as usuais mas uma espécie de excitação paralela em contrafluxos instantâneos, que da "ocidental praia lusitana" … Um cartográfico chamamento aos buracos? No mapa (do livro) o país afundara-se para além de todos os centros. Era uma graça arquetípica. O si dente al. Luz item. Trinta efervescências em Cabala. Sideral ou al si dente. O ò e o al são igual. Derivações violetas. Magnífico. Ou socorrido em frases "a luz é tanta".

A correcção adquire por si um carácter que devolve a obra ao que a devora: o cio dos dragões, a catarsis celeste.

O equilíbrio mágico de uma antecâmera. O peso radiante das vogais extorquindo o colossal movimento. Arma/alma/arca. "As armas": amam! O princípio visceral na musicalidade (o Alfa). "E os barões": agora claramente Beta. Depois são engolidos pelas aliterações na dialética a introverter-se em símbolos. Tenho ali trinta tigres, o deus Shiva e um culto do Andrógino.

Magnanima Opus. Sonata sonho a rubificar-se magnificamenstruada. A revolução era uma flor sem espinhos. Apodreceu. A história é o processo iniciático. Estamos queimados um pouco pela "luz Y tanta", pelo atlas auriu-colar.

As esmeraldas de sete órbitas. O licor fundo. A almofada da ficção. Uma esmeralda sentida fora da distância, reunificada ao Uno supremo, sacudida pelo Olho.

Entre mim e ele um vertre ou uma maceeira. Um rebanho de mesteirais. E uma cabra que incendiava a Lua.

Despojando-me da bateria intelectual que importunante e bela magnetizava a técnica na era das técnicas. Modulador. Medula dolores o dei Rário em Dar Est Sanctum.

Esgota-
Minto?


Na cativa liberdade da torrente porém as cartas chegam-me calcinadas em lembrança de juba. O seu nome era Pegadas Negras, Revolução Heliotrópica, Circulação Ilusória.

Pégaso do tórax branco: era um pimenteiro com perfil. Ela estava na Hungria e escrevia: era uma româ nos portais da Sinagoga: uma flor, bárbaramente assinalada. Um flor de Orfeu: Fénix.

Issssis. Izis. Ixis. Finix. Onix. Stix. É claro!

Na cativa. O cativo era a catividade. Liverdade. Liber. Um certo equílibrio esconde-se na verdade. A denúncia inequívoca dos terrores. A volúvel revelação. O Apocalipse em marcha-atrás. Fomos nós que inventamos isso? Não um sentido pátrio, mas uma intuição de abertura. O livro que chama a si os seus profetas. Allah profetizava o Alcorão e Muhammad é a sua doutrina.

As leituras são devoradas pela realidade. Perpetuam-se. A ilusão era o baralho que da Hungria ela me dizia na sua sala de rosáceas. Mulher, como nessa longitude possível de paixões passadas podias pressentir e presentear se Isis? Como de Isis o Olho? Jorra de uma fraternidade esse eclipse. Reclamo-me o Unificador!»