ANTIGÓRGONA / CINCO-SEIS
TEXTO E DESENHOS DE PEDRO PROENÇA
13-08-2003 www.triplov.com

ddd

cinco


[Petrancorus? Desce nessa memória do meu silêncio, nesta terra seca, nesta esubrária, ao lado da majestosa métrica. Desce na rima imemorial das grandes cavalgadas, no correlectivo anfibio, em Petrorgona, Petrusgrado, Petrushcasa. Na finiscomunicação aonde o território bucal e espumoso das colónias suga a seiva videopedante da civilização. Aonde as últimas zonas de cultura se escoam decapitadas, retomada a antropofagia vitalista e o espólio do grito. Na transcorrência do total no total. Na placenta mística da consciência centrifugadora. No epicentro da tradição corporal em que a sacralização obedece à ordem intemporal do vazio, a conjunção do renascente, pela coordenação dos contrários, pela identidade das antinomias, das energias - o caminho não-óptico para o visível -. Da resolução epistemossófica do firmamento, na mitopopeia da criativização.


Porwohasdestinavasta?
Petriminacam?
Pan-antibica?
Reduntantandantíssima?

No intelect, no ardour is redundant!

Ou ancoruspater? E angulismo de tristilibação. Desvairio. A humusvasticamente indestinada? Na de Antígona casa os corpetes, os lençóis, os copos. E a arquitectura húmida. Como um coral. Agitavam os abdómens moribundos de um futuro na recitação hormonal da harmonia.

Tão fácil como uma Série. Osculando estômagos. Transcorrendo números. Não. Nada predisprajnará a ismânio/eleonórica tenção. Nem uma baforada de literatura, nem a firme transcrição de textos libertários, nem a altura máxima da tragédia com o seu hino que escorre para segundo plano. Nem as sereias. Nem uma fantasia de uma noite de verão.

Na Drummsland. Parigi aformigada na petronância da minha punkinscrição, na prorrogoração siamesa de uma leitura aliteral e dialectal da loucura. Atinjamos as esponjas antárticas da comida, a unidade sonorifica do fogo. Na trajectória fenomenal do púbiscídio. Ataquemos os redutos parietais, a dietética, as tíbias ovulantes da dor dionísica-deus-nausícaa. No furor eclíptico de Okassius. Porque Océlia… Òtélia… Ofélia… maga!!!

Intabooar a Forma! Para onde se moverá esta massa de Caos firme? Esta argila ontológica de sensivilidade? Este excremento dórico? Esta homenagem fulcral aos hexagramas oraculares da transmigração lunar? Este lodo empiroestático de estratocosmos? Esta verdade umbilical de extraobjectividade?

Taboo. Altaboo. Caniboo. Nem taboooxo. Horrotuboo. A trama-boo da primogenistabooestatura disporá a tortuboo-ar. Araras celestes-vermelhas cobrem as ancas astrais. A tarde rola com a calma. As irmãs estrelas e o mestre sol que deus tem caem com a calma. As araras arestam o ar àrido da tarde. Vai alta a lua na mansão da morte. Vai dúbia a eternidade cambaleante. Vai a maternal sorela abanar as janelas do convento. Beja é o seu falus imaterial. O seu Ouro clínico. O seu choro escritimbrado.

Marina. Mauritânia. Mauria Tina. Miriam Turingica. Murianatúnica. Sororadora. Maritâmara de Arcusfurados de Alcomida. De cacomestível. De cocorascozinha. De merdibufável:

De beringueixas,
buledroéguas,
elcachofregas,
inhammens,
alecrhimens,
parafralhos,
de cipooulas,
gnabos,
e toda a sorte de leghumidos
e arnes êcas.

Petrancornus? Êtrancore? Pédebode? Fédafodus? - êde!

Como um peixe entranhava-se nos seus dedos de presunto, na sua peida de abóbora. Era um Cristo seco, um Maomé de piassaba, uma vaca excêntrica, uma baleia desnaturada por madureza: oração da tarada, ordenação da atada, atinação da amada, afinação da gamada, afamação da gorada. E os navios passavam nítidos, clássicos, à sua maneira no horizonte sincopado, quente, doméstico. E os raios de sol acariciavam os seus cabelos loiros, lívidos, lavábicos, de um retinto muito súlfurico, de um terminológico excelcicamente barato. E os seus gordos seios repousavam no luar branco. E a sua vagina doirava como um pirilampo acendendo de ciúme os homens ciosos do cio mesmo. E papagaios e colibris envolviam-na veludosos e volúveis, vegetando por entre o seu vigor invicto.

Oh! Espumosos esponjos! Caracóis doiralucinados na bruma bípede da beleza, no Báltico dos bordéis bordelenses, na barca dos bordos bordados.

Doce, açucarado Tamisa, segura as bainhas do meu manto. Badaladas rebatentes abandalhando badalhocas as batentes benzidas e abençoadas do bispado bantú.

Que de pedrestes sofrimentos se demora o meu gozo onzeneiro, o meu vesperal tartúfico, o meu anedotal onânico, o meu missal xamânico.

Taboorizando: a individuação da palavra como um centro e não a frase é que conduz ao cume teorético da descentralização e da democratização da escrita, impedindo desta forma uma hierarquia autocrática.
]

seis


[HsihsiOdin. O brusco evacuar tetrogorgonico, teogórico e prepurciohelénico (pan-óptico). Uma transição. Das metrópolos (esmagadisticamente) inviolemos a próspera autocenturiação. E o dileto dilema dissolver-se-á no lema dilacerado de eczemas.

Exiduomo fadador de bacas (e compulsivamente orático furdando por indebaixo das terras e fardando subdecima dos cellos unicornicos).

Na incipiofim: Oif… o Praos… e Urdepois… Europénis que puxui os hómes e os eusedes. Xidossim-Dionisidio. E Maalcom-de-Meca. E também Pequim e Belim, Berna e Borna, e todas as hemesferiais feiras, femeninininamente, como duas sisterelas sororsorelas. O Vazio não destroi: Cria!

As X proezas de Egzaklees. Quais foram as X proezas de Eróteles? - culeteras? Ou:

a) A misteriocófrica dote de um prião que priava em Namefour e salmodonava as provolações dos arcedores e ban-pan-zan-deões dos lieus, por esturnicona zota cota & armamento.

b) Ulterminado a lidra cernia, linda gzerpentateutónica de Argólida célebre por suprimurir as chaves da Arca de Noé.

c) A fuga de uma ordura maluca (um chavali vachemente vachado de voudus de prefixil volatostização).

d) Um prolixo procura no cistro de Micenericeneu, província estimadulada em sacro pathos.

e) Os pénixes monasturosos do lainco Stimphalus, Stepham-Arthur, cuuuruja gullozeima era a hunamanica arne e obscurcueilodores flashas truspamados.

f) Pnnemineé e Alpheé.

g) O Totatôro de teta que todeu os tetatinos da têmea de Tito.

h) Os Apolos-alados de Diodema-a-Metros, garanhões próquederivier, canubiais das priores prepusições.

i) Finalmente umaurina mexidunidica tareia, na armazónia palestra infritando os batalhões com os seus culhões (versus o Hino Lusitino).

j) Os Babeis de Germinação com sus barbas nigras/auromotaquia motormática e outras fábulas pelo costume.

k) Os seis seios de silex que as Hespiriadoras geogralhicamente resguardam fogosas.

l) O profinologicamente, a vidente Age dos Palermos, pulminostanciando o retemate chequemorto da superestância alquimintica que coroa a Parada dos Cães.

Redescobrir o paradismo do osso nesse circulo cobrático, eis como uma curdistam inpensolável!

Pitasso. Pecato. Pissaco? Não! Erocklees! Sempre e sempre Kleesofocles. Ou a Tesonia de Hesão. Mas Kleepasso todossempre prespicassiamente. Ou Matiz? Eurico Samsite!

Mas que introdizer das promessas de Adacles e Evelope? A tarte Rolonda. A Ávola Credida. Os Garrafeiros da Lei de Hazu? Será que remontoraremos aos Antos da Ória? As Sanctus da Schria? Aos Brereus? Ao Mistruticismo Carnabalístico? Sephismando? Guernicando? Albatiando? Bhartico! A Khan Saint de Rodilhando… Sibélicamente simbólica no solo cíclico das sagas sórnicas (xamelipticas, tambrossoficas, onirificas, sonocrónicas).
]