::::::::::::::::::::Rubén Mejía::::::::
Finismare - Index
En canto
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Arborescencia,

un pájaro reinventa

las siete notas.

Ahora sabemos que la reposición de nuevas neuronas es parte de un proceso de reemplazo constante. Este reemplazo es particularmente activo en el repertorio del canto de pájaros canarios durante los cambios de estación. El canario macho desa-rrolla un nuevo cancionero cada año. Nuevas neuronas son añadidas permanente-mente en su cerebro.

Fernando Nottebohm, 1994

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Cambio plumaje

mi voz que es el canto,

emprendo el vuelo.

Rubén Mejía nasceu na cidade do México, em 1956, e mora na cidade de Chihuahua, ao norte do México, fronteira com os Estados Unidos. Ao longo de 25 anos impulsionou, sempre contra a corrente, a criação de espaços e publicações culturais: a revista artesanal Palavras sem rugas (1981-1982); a coluna jornalística “Letras à margem” (1983-1987); o suplemento semanal “Pró-Logos” (1984-1988) e Azar Revista de literatura (1989-1998), uma das principais publicações culturais da década de 1990, no México. Atualmente é diretor da editora independente Edições do Azar A.C., que traduziu e dissemina no México obras de escritores brasileiros: João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Raimundo Gadelha e do poeta Lêdo Ivo, de quem publicou La tierra allende (2005), sua primeira antologia bilíngüe português-espanhol. Alguns dos livros de Rubén Mejía editados são: Segunda morte (poesia, Universidade Nacional Autônoma de México, 1987); A região romântica. Sete poetas do século XIX em Chihuahua (ensaio, Azar-Ayuntamiento de Chihuahua, 1996), um estudo sobre o extenso e arraigado romantismo regional do norte do México; os poemários Poesiglo e O poesible (Azar - Programa das Fronteiras, 1997), livros que significaram um preâmbulo, uma pré-escritura, da grande saga poética Expírito - multiversos (2000-2007), composta, até o momento, por quatro volumes.