Sem demarcações
e esperanças
Uma bandeira se crava em silêncio e argila
Pode o corpo ter planta
Pode a planta sonhar um corpo
E um corpo sonhar uma alma
E a alma sangrar um deus
Fica-se tudo nos interlúdios
Quase um bandeirante e sua sina
Mais que um animal,
Mais que ofegante,
transpira
sozinho
E feliz
Sua única
certeza
Com gosto de
verde
carnívoro
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