REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências


nova série | número 50 | fevereiro-março | 2015

 
 

 

 

JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

Vinte linhas sobre futebol

 

 

EDITOR | TRIPLOV

 
ISSN 2182-147X  
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Dir. Maria Estela Guedes  
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Cristiano Ronaldo foi pela terceira vez eleito o melhor do Mundo

Acontece. Quando alguém atinge um patamar elevado no conceito mundial (como é o caso de Cristiano Ronaldo) a tendência geral é cada um pegar num pormenor de aproximação à figura que se elevou ao estrelato porque foi consagrada em termos planetários. No caso de Cristiano Ronaldo o que eu recordo é toda uma galeria de pessoas no Sporting Clube de Portugal desde 1997. Os pioneiros terão sido Osvaldo Silva e Paulo Cardoso que assinaram o primeiro documento escrito a validar a sua categoria. Logo a seguir Aurélio Pereira que desbloqueou junto da Direcção «leonina» (Dr. Simões de Almeida) a transferência do jovem jogador da Madeira (Cristiano) por troca com um antigo jogador do Odivelas (Franco) que foi para o Nacional mas tinha sido formado no Sporting. Houve um acerto de contas e as cartas de desobrigação foram trocadas entre o Nacional e o Sporting. O Dr. Marques de Freitas tratou de tudo na Madeira com o senhor Fernão (padrinho do CR) incluindo a passagem na TAP. Depois temos Leonel Pontes e Paulo Cardoso no Lar do Jogador ao tempo na arquibancada do velho estádio de Alvalade. E Isabel Trigo de Mira que foi uma «mãe emprestada» de todos aqueles meninos do Lar. Foi ela que exigiu da Direcção da qual fazia parte os pequenos frigoríficos colocados em cada quarto e as sandes nocturnas que ajudavam os meninos em crescimento. Sem esquecer os delegados ao jogos, o senhor Atanásio, o senhor Rui Vide, o senhor Juca, os treinadores Luís Martins, José Lemos, João Couto, o massagista Fontinha que em Outubro de 1999 ajudou o Cristiano num momento complicado. Foi num domingo de manhã, num Casa Pia-Sporting em Pina Manique num jogo de Iniciados e eu estava lá. Como estava no Sporting da Torre, o pelado onde o Cristiano Ronaldo treinava quando veio da Madeira com 11 anos. 

   
 
   
 

 

JOSÉ DO CARMO FRANCISCO (Santa Catarina, Caldas da Rainha,1951).

Prêmio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores. Colaborou no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses do Instituto Português do Livro. Poeta. Possui uma antologia da sua poesia publicada no Brasil. Jornalista, colaborou entre outros em "A Bola", "Jornal do Sporting", "Remate", "Atlantico Expresso"...

Autor de "Universário", "Jogos Olímpicos", "Iniciais", "Os guarda-redes morrem ao domingo", etc., bem como de antologias como "O trabalho", "O desporto na poesia portuguesa e "As palavras em jogo", entre outras.

É secretário da Associação Portuguesa de Críticos Literários. Vive em Lisboa.
 Contacto: jcfrancisco@mail.pt

 

 

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