REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências


Nova Série | 2010 | Número 08-09

 

 

 

não-dramatis ex-personae: raiz prestes a morrer; maçã azul-turquesa; serpente com asas que não voam; eco vermelho de cinco garças irreais

(Levantamento de panos.) 

raiz prestes a morrer: Existem luzes que nunca nascem. 

maçã azul-turquesa: Pois o que não existe não se ilumina por si. (Batida seca de tambor.) São as intermitências das correlações de um porvir com o nada. (Batida seca de tambor.) Pois existem coisas que não têm nada que ver com nada mas que apontam para o resto. (Batida seca de tambor.) Durante uma eterna escala de negros. (Batida seca de tambor.) 

(Ejaculações provenientes do invisível de sémen negro.)

DIREÇÃO  
Maria Estela Guedes  
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BRUNO RESENDE

 

Fechadurea arborae

 

                                                                         Bruno Resende

 
 
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   

raiz prestes a morrer: Luzicídios. (Silêncio.) A suicidação daquilo que nunca me existe. Lambo a fluidez da morgue que não chega a emanar. O negro que se adorna ao negro. (Lambe e bebe os líquidos.) 

maçã azul-turquesa: Pois nunca acendas a luz. (Batida seca de tambor.) Nunca ouses ver a palavra escrita. (Batida seca de tambor. Incendeia uma pilha de livros.) 

raiz prestes a morrer: Apenas me agarro infinitamente às terras. Suplicando-lhes que me abandonem... (Suplica em lamuria diversas vezes.) 

maçã azul-turquesa: Pois quando se sobe para baixo não se vê estrelas. (Batida seca de tambor.) Estão permanentemente do outro lado. (Batida seca de tambor.) Banhadas à impermeabilidade. (Batida seca de tambor.) Entre vós estão as terras das castidades. (Batida seca de tambor.) Onde nunca se apalpam fechaduras. (Batida seca de tambor.) Porque existem lados que realmente o não são. (Cinco batidas secas de tambor.)

raiz prestes a morrer: Formei-me nesse não-lado. 

maçã azul-turquesa: O outro lado dos lados. (Batida seca de tambor.) 

raiz prestes a morrer: Como essência errante das sombras projectadas nas ausências de coisas. Subsisto enquanto transponho degraus. Um após outro. Mais negro. Mais negro... (Sobe para baixo.) 

maçã azul-turquesa: Infrutífero! (Silêncio.) Só subsiste o que se apoia nos vazios. (Sons aleatórios de xilofone.) São as lógicas dos astros. Astro lógicas. E só o soube quando cai. (Inversão dos sons aleatórios de xilofone.) 

raiz prestes a morrer: Mas... Então as luzes apoiam-se nos vazios? (Pára.) 

maçã azul-turquesa: Claro. E com singelidades iluminadas. São como as singularidades que não tentam ramificar. Mas nunca como as marítimas. Isso não. Pois estas não se fragmentam. 

(Sons do oceano. Chovem estrelas marítimas negras.) 

raiz prestes a morrer: Oh... Como gostaria de beber agora uma gota de luz... (Continua a subir para baixo.) 

maçã azul-turquesa: Os paladares nunca são a mesma coisa. (Batida seca de tambor.) E desses lados que não existem muito menos existem gotas. (Batida seca de tambor.) Deste existem. (Batida seca de tambor.) Mas dissolvidas. (Batida seca de tambor.) Sempre dissolvidas. (Batida seca de tambor.) São como imensidões oceânicas. (Batida seca de tambor.) E nem os reflexos se interrompem de unidade. (Cinco batidas secas de tambor.) 

(Múltiplos sons de gorgolejamentos.) 

raiz prestes a morrer: Inspira-las? (Pára. Espirra.) 

maçã azul-turquesa: Com toda a potência de existir. (Batida seca de tambor.) E no seu contrário. (Batida seca de tambor.) As intensidades das metamorfoses. (Batida seca de tambor.) De todos esses gatilhos travados de luz me ejaculei de pluriformes sumos de limonada às rodelas. (Silêncio. Melodia de flauta de pã.) E escorrem-me as lágrimas de uma felicidade ácida. (Batida seca de tambor.) Tão ácida que estrebucho. (Batida seca de tambor.) E o cosmos comigo. (Batida seca de tambor.) Dilata as pupilas e estica freneticamente os dedos dos pés que não tenho. (Silêncio.) 

raiz prestes a morrer: E não cessas de iluminar? 

maçã azul-turquesa: Mas claro que sim! Os dentes que trazem as morgues ambulantes! Os dentes... Os dentes... (Foge em espirais ao som de uivos.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Trincagem. Trincagem. Trincagem. Trincagem. Trincagem. 

raiz prestes a morrer: Aproximas-te de mim? 

maçã azul-turquesa: Não. (Batida seca de tambor.) Ainda existem sinuosos caminhos de descoberta. (Batida seca de tambor.) Da membranosidade viscosa às águas. (Batida seca de tambor.) E assim sendo a luz já o teria sido. (Batida seca de tambor.) Não o seria. (Batida seca de tambor.) Nem nunca mais. (Batida seca de tambor.) Vínculos intransponíveis com as deambulações intestinais. (Cinco batidas secas de tambor.) 

raiz prestes a morrer: E agora? Aproximas-te de mim? 

maçã azul-turquesa: Não. (Batida seca de tambor.) Porque vou nadando sem o saber. (Batida seca de tambor.) Mas mais perto. (Batida seca de tambor.) Já a luz é uma memória apagada. (Cinco batidas secas de tambor.) 

raiz prestes a morrer: Explica-se? 

maçã azul-turquesa: Já não. (Silêncio.) É todo um esoterismo intransmissível. Para as exterioridades restam os negros e as suas escalas. A minha interioridade nunca será a tua. Ou a potenciação de um oposto. Mas entre as uniformidades da terra sem fechaduras não saberás contrários. O épico acesso vedado... (Amarra a si resmas de chaves.) 

raiz prestes a morrer: Choraria caso o soubesse... Absorvo e nada mais... Sempre. Sempre... É todo um cansaço de inexistência que não me cansa... 

maçã azul-turquesa: Nem os degraus? 

raiz prestes a morrer: Muito menos. 

maçã azul-turquesa: E o simples mesclado ao singelo? 

raiz prestes a morrer: Não existe. Ao que aparenta. 

maçã azul-turquesa: Duplificas? Plurificas? 

raiz prestes a morrer: Talvez. Mas não percebo os conceitos. Pois sem luz nunca se nasce... 

maçã azul-turquesa: Pois sem luz nunca se nasce. (Batida seca de tambor.) Mas pode-se morrer infinitamente. (Batida seca de tambor.) Um pouco mais. (Batida seca de tambor.) E mais um pouco. (Batida seca de tambor.) São as descidas que permanecem no estático. (Batida seca de tambor.) E mais um pouco. (Batida seca de tambor.) São as verdadeiras percepções das ascenções. (Batida seca de tambor.) As paixões várias que germinam dos trespasses de luz. (Batida seca de tambor.) Mas árvores nas penumbras nascem. (Batida seca de tambor.) Com entorses nos ramos. (Silêncio.) 

(Múltiplos sons de ramos a partir.) 

serpente com asas que não voam: Tal como as renas. (Sons aleatórios de violino.) Enchifram entorses. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Entorse. Torse. Retorse. Torse. Entorse. 

raiz prestes a morrer: Mas a minha emoção vive! (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: É perfume levado em vantagem sobre os frutos. (Sons aleatórios de violino.) Mas a luz ultrapassa-os. E no fundo os narcisos são murchidades. Adubos perfumados. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

maçã azul-turquesa: Um de muitos simulacros. (Batida seca de tambor.) Tão somente. (Batida seca de tambor.) Pois a verdade dos lados sem fechaduras é meramente viscosa e com imensidões de perfeccionismo do negrume. (Batida seca de tambor.) Mas se os simulacros te fluem em prazeres nada diz respeito ao cosmos. (Batida seca de tambor.) A luz incide-me até às entranhas. (Batida seca de tambor.) Sou a frutificação da existência. (Batida seca de tambor.) Uma glória germinada do resplandecimento cosmogónico. (Batida seca de tambor.) Sou as formas das megalomanias feitas sumo. (Batida seca de tambor.) Projecto-me das colorações do divino extravasado dos caroços. (Silêncio.) 

raiz prestes a morrer: Apenas és. 

maçã azul-turquesa: Ora. Efectivamente. 

raiz prestes a morrer: Mas o simulacro deixa-me pensar ser. Pelos momentos de uma terapia sem consequências. 

(Múltiplos sons de choques eléctricos.) 

maçã azul-turquesa: Sou a causa e a sua causa. (Batida seca de tambor.) O resto é a indiferença. (Batida seca de tambor.) Ela mesma perante si própria. (Batida seca de tambor.) São os resplandecimentos de coisa nenhuma. (Batida seca de tambor.) Já nem os espelhos efectivamente o são. 

(Múltiplos sons de vidros a estilhaçar.) 

serpente com asas que não voam: Ora os sons das minhas sibilações são mais elevados quando me vejo nos espelhos. Somos mais. Emotividade em locomoção. A emoção. De facto. Já não são máscaras a provocar ardência nas visões que não possuo. Mas sinto peixes a nadarem-me no rosto. 

raiz prestes a morrer: Em tempos idos emocionei-me quando fui lambida pela língua gélida da morte feita cadáver. Teria sido um corpo. Um lambedor de lâminas temporais. Vidros de estilhaços. Imutabilizava-se nas ausências de luz. E foi um calafrio que correu. Percorreu. Escaldou as interioridades. Pensei-me galhos. 

(Múltiplos sons de ramos a partir.) 

maçã azul-turquesa: Eram as vísceras do que já viveu. (Batida seca de tambor.) Temperado a almíscar. (Batida seca de tambor.) É a fragrância da indiferença de tudo o resto. (Cinco batidas secas de tambor.) 

raiz prestes a morrer: Mas nesse momento perdi a vertigem. 

maçã azul-turquesa: Para a encontrares mais forte e agressiva.  

raiz prestes a morrer: Mas a sensação compensa-se por si mesma. 

maçã azul-turquesa: Indiferente. 

raiz prestes a morrer: E volta a ansiedade no após. 

maçã azul-turquesa: E revolta-se a indiferença no sempre dos lados que existem. (Dança ao som de ritmos dessincronizados de múltiplos tambores.) 

raiz prestes a morrer: A fome nunca cessa. (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: Como as catapultas para os desvanecimentos. (Sons aleatórios de violino.) Nunca te deixes de tensões. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Intenções. Intenções. Intenções. Intenções. Intenções. 

serpente com asas que não voam: A morte! (Silêncio.) Dentro do conta-gotas entupido feito de espermatozóides em óvulos. A pureza da alquimia dos genocídios. (Sons aleatórios de violino.) Pois que a única produção em série de defuntos é na maternidade. A paternidade é neutra. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Desfalecida. Desnascida. Desvivida. Desnascida. Desfalecida. 

raiz prestes a morrer: Tenho fome. (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: Comer a luz! (Sons aleatórios de violino.) Algumas entram pelas fissuras dos caixões. Chamam-se vozes. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

maçã azul-turquesa: As paredes dos silêncios implodem as fissuras. (Batida seca de tambor.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Ruído. Ruído. Ruído. Ruído. Ruído.  

serpente com asas que não voam: E sobre o tecto? (Sons aleatórios de violino.) Sobre o tecto não existem paredes. E não existem especialmente quando o tecto não existe. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) Quando assim é a luz ofusca-me o vento. (Silêncio.) 

raiz prestes a morrer: Tenho fome de espaço. (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: Como a busca do nada é a totalidade do percurso à morte. (Sons aleatórios de violino.) Espaço vazio. Dançar. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

(Múltiplas sombras de diversas formas dançam freneticamente ao som de violinos e de múltiplos gritos.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Catarse. Catarse. Catarse. Catarse. Catarse. 

serpente com asas que não voam: Para o espaço comer as vozes. (Gritos.) Porque já só existem as fissuras dos tijolos. (Gritos.) Os tijolos não. (Gritos.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Silêncio. (Batida seca de tambor.) Silêncio. (Batida seca de tambor.) Silêncio. (Batida seca de tambor.) Silêncio. (Batida seca de tambor.) Silêncio. (Cinco batidas secas de tambor.) 

raiz prestes a morrer: Outrora tive fome. (Silêncio.) Agora também. (Silêncio.) 

maçã azul-turquesa: Espiraliza-se no recto. É cu recto. (Sons aleatórios de violino.) Já as curvas surgem no após. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

serpente com asas que não voam: Fronteiras aos rectos. Adquire-se casaco sem fissuras. (Sons aleatórios de xilofone.) E conhecer os desconhecidos. Vezes sem conta. (Inversão dos sons aleatórios de xilofone.) 

maçã azul-turquesa: Mitos a direito escondem-se no onírico da coisa. (Sons aleatórios de violino.) Desde o tempo do corno que a destreza se manifesta canhota. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Mutam. (Batida seca de tambor.) Permutam. (Batida seca de tambor.) Premutam. (Batida seca de tambor.) Pósmutam. (Batida seca de tambor.) Transmutam. (Cinco batidas secas de tambor.)

maçã azul-turquesa: Infinito. (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: Revolve a si. Não é recto. (Sons aleatórios de xilofone.) Esse é uma nádega de costas que não é genital. (Inversão dos sons aleatórios de xilofone.) Paradoxos do cu recto. 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Genial. (Batida seca de tambor.) Genial. (Batida seca de tambor.) Genial. (Batida seca de tambor.) Genial. (Batida seca de tambor.) Genial. (Cinco batidas secas de tambor.) 

maçã azul-turquesa: Proveniência de providência. Mas atenção! Só quando chovem agulhas! (Silêncio.) 

(Não chovem agulhas.) 

raiz prestes a morrer: Tenho fome delas. (Silêncio.) 

serpente com asas que não voam: Agulhas agrilhoadas ao braço. É uma genialidade do infinito. (Sons aleatórios de xilofone.) Responde-se ao que não se pergunta. Se não se o faz ouve-se a resposta. (Inversão dos sons aleatórios de xilofone.) 

maçã azul-turquesa: Constantemente estar do outro lado. Regressar. E ao mesmo lado. (Sons aleatórios de violino.) Ir para aí. Vir por ali. E no fim ter a mesma areia no corpo. (Inversão dos sons aleatórios de violino.) Ver-me dançar fora do corpo. Projectado às águas. (Vê-se dançar dentro de água.) 

raiz prestes a morrer: Tenho fome de estrelas diferentes. Das que não são estrelas. Apenas. (Silêncio.) São venenos que saciam a minha sede. Violam-me por toda a superfície das minhas superfícies. O pensamento. Deitado ao horizonte. E não as vê. Deitado ao vértice. E não as vê. Vórtice. 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Brilho. (Batida seca de tambor.) Brilho. (Batida seca de tambor.) Brilho. (Batida seca de tambor.) Brilho. (Batida seca de tambor.) Brilho. (Cinco batidas secas de tambor.) 

raiz prestes a morrer: As do lado de cá estão surdas. 

serpente com asas que não voam: Como os pés em água seca. 

raiz prestes a morrer: No interior da fome. 

(Múltiplos sons de risos de diversos pássaros.) 

eco vermelho de cinco garças irreais: Dissecação. (Batida seca de tambor.) Secação. (Batida seca de tambor.) Transladação. (Batida seca de tambor.) Secação. (Batida seca de tambor.) Dissecação. (Cinco batidas secas de tambor.) 

(Dançam múltiplas sombras de lâminas, facas e outras acutilâncias ao som de múltiplos violinos e diversos tambores.) 

serpente com asas que não voam: O que germina é cemiteral. Melhor brilham as estrelas. Por cima da sombra de uma árvore presa à noite com um cadeado vermelho que arde de luminescência. A ejaculação de brilhos funde os artifícios. Artifícios que nada mais são que as sexualidades falhadas entre artes e ofícios. 

raiz prestes a morrer: Só permanece a minha fome. Trespasso caixões pelo ventre dos mortos sem nunca atingir o meu. (Silêncio.) É a dor nos genes. 

serpente com asas que não voam: Não. (Cinco batidas secas de tambor.) É a permanência do que não existe a dizer. 

(Caimento de panos.) 

(Chuva de papéis com nada escrito.)

 

 

Bruno Resende (Portugal).
Bruno Miguel Resende, 1 de Março de 1981, Porto. Escritor, webdesigner, designer gráfico, DJ, fotógrafo, performer. Inspirado pela evolução e revolução inspira a mesma, formando-se e informando-se sobre si próprio nas áreas de hedonismo, anarquismo, ateologia, revivalismo arcaico, surrealismo, e outras potências de existência que se adequam a cada momento de cada contexto. Lança em 2007 o livro “Subterfúgios” pela Corpos Editora, em 2009 “Khaos Poeticum” pela Temas Originais e em 2010 “Esquilia Divinorum” pelas “Edições Extrapolar”. Participou em diversas antologias literárias das editoras Andross, CBJE, Editora de Leon, Celeiro de Escritores, Nova Coletânea e Lugar da Palavra em títulos como o “Livro Negro dos Vampiros” e “Noctâmbulos”. Nas artes gráficas concebeu as galerias Revolta das Palavras, Abysmo Humano e Transmorphosys. É colaborador da revista Infernus incluindo-se também na Incomunidade e Associação Extrapolar entre outros escritos, artes, acções e reacções.
 

 

 

© Maria Estela Guedes
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