1 - ferro sulfurado; 2 - ferro oligisto; 3 - estanho oxidado; 4 - chumbo cromatado


Eis algumas citações que poderão esclarecer o investigador e permitir-Ihe reconhecer o seu caminho neste tenebroso labirinto.

«Na segunda operação, escreve o Cavaleiro Desconhecido, o artista prudente fixa a alma geral do mundo no ouro comum e torna pura a alma terrestre e imóvel.

Nessa dita operação, a putrefacção, que eles chamam a Cabeça do Corvo, é muito longa. Esta é seguida de uma terceira multiplicação, juntando a matéria filosófica ou a alma geral do mundo».

Há aqui, claramente indicadas, duas operações sucessivas, cuja primeira termina, começando a segunda após a aparição da coloração negra, o que não é o caso da cocção.

Um precioso manuscrito anónimo do século XVIII fala assim dessa primeira putrefacção, que não se deve confundir com as outras:

«Se a matéria não estiver corrompida e mortificada, diz essa obra, não podereis extrair os nossos elementos e os nossos princípios; e para vos ajudar nessa díficuldade dar-vos-ei sinais para a conhecerdes. Alguns Filósofos também o observaram. Morien diz: é necessário que se note alguma acidez e que tenha um odor de sepulcro. Filaleto diz que é necessário que ela tenha a aparência de olhos de peixe, ou seja, de pequenas bolhas à superfície, e que pareça que espuma; porque é um sinal de que a matéria fermenta e borbulha. Esta fermentação é muito longa e é preciso ter grande paciência, porque se faz pelo nosso fogo secreto, que é o único agente que pode abrir, sublimar e putrificar.»

Mas de todas estas descrições as que se referem ao Corvo (ou cor negra) da cozedura são, de longe, as mais numerosas e as mais consultadas porque englobam todos os caracteres das outras operações.