José Ernesto Marques Frade de Sousa nasceu em Lisboa, em cuja Universidade chegou a frequentar, pelos anos trinta, a Faculdade de Ciências. Apaixonado pela fotografia e o cinema, desde tenra idade, paixão que veio a transformar em arte, revelou-se, logo no início da década de quarenta, como um dos mais informados críticos das novas correntes estéticas que enformavam a sétima arte. Grande entusiasta da arte popular e negro-africana, multiplicou colaboração por diversos jornais e revistas, com destaque para a que ficou esparsa pela Seara Nova , Vértice , Mundo Literário e Colóquio Artes . Estudou na Sorbonne e na Cinémathèque Française (1949-1952), fundou o Círculo de Cinema e rodou, em 1962, o filme Dom Roberto que marcou profundamente a cinematografia de vanguarda em Portugal.

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