Inácio Nunes

Palacete de José Maria Ramalho Perdigão

O Palácio Barahona (século XX)

No século XX, ou seja, já no ano de 1953, um engenheiro chamado João Tojal fez o projecto da instalação de um lintel em metal em que teve de retirar a parede que existia. A composição deste lintel que foi calculada em pormenor é a seguinte:

O Vão, as cargas da Alvenaria e do lintel da Abóbada. ( Anexos; pág. 10 )

O Momento-flector, o Módulo de Flexão, a Reacção nos apoios e o trabalho das alvenarias. ( Anexos; pág. 10 )

As cargas que actuaram sobre o lintel foram uniformes na alvenaria e no mesmo. ( Anexos; pág. 10 )

As outras forças foram concentradas na cobertura, na asna e nos pequenos pilares. ( Anexos; pág. 10 )

Houve momentos flectores das cargas uniformes no lintel, e de seguida essas cargas são concentradas nesse momento máximo do apoio. Depois fez a calculação do módulo de flexão, e da reacção dos apoios uniformes. ( Anexos; pág. 10 )

Mas em 1952, este engenheiro fez as contas para o lintel que pertence ao ascensor, quero dizer, um elevador interno que liga o rés – do – chão ao andar de cima, e para isso teve-se que montar forças que se concentram nos apoios do lintel, e assim construir-se pilares de alvenaria em pedra. ( Anexos; pág. 10 )

O irmão deste engenheiro, o arquitecto Raul Tojal fez o projecto dos alçados e dos cortes em 1953, para se mudarem algumas superfícies estruturais do palácio para montar o ascensor do elevador para a ligação do piso térreo e o primeiro andar da sede da seguradora “Fidelidade – Mundial”, a antiga “ A Pátria”. ( Anexos; pág. 10 )

Em 9 de Fevereiro de 1971, o desenhador Gomes desenhou a planta da casa das máquinas do palacete por causa da montagem do ascensor do elevador, em que houve alterações arquitectónicas com furação na viga. ( Anexos; pág. 10 )

No mesmo ano, também há plantas de alçados e de cortes do palácio no interior porque houve uma anulação de uma parede para montar de novo o ascensor do elevador. ( Anexos; pág. 10 )

Já nos anos 80, foi feito um arranjo das pinturas do palácio com as cores existentes no interior. Também se arranjaram as persianas exteriores que eram de madeira pintadas de verde garrafa, e substituídas por persianas de modelo igual, mas em alumínio lacado da mesma cor. ( Anexos; pág. 10 )

Mais tarde, em 17 de Setembro de 1998, a Companhia de Seguros “ Mundial Confiança” mandou instalar a imagem da companhia na fachada do edifício em chapa de latão oxidado a bronze ( de tons claros), com uma aba de 90 mm, em que as letras são iluminadas em contra luz, por tubos de néon na cor amarela. (Anexos; pág. 10).

Fachada do Palacete Barahona (Inscrição do nome da Companhia de Seguros)