O ISTA
JOSÉ AUGUSTO MOURÃO
(PRESIDENTE)







EDITORIAL

O ISTA – Instituto S. Tomás de Aquino – é uma instituição dos Frades Pregadores (Dominicanos) que se dedica ao serviço da reflexão teológica em Portugal. Este Instituto tem existência legal, constituindo-se como “associação de fins não lucrativa” desde 1996.

A principal iniciativa promovida pelo ISTA foi o Curso de Verão de Teologia destinado à formação teológica dos cristãos portugueses e realizado ininterruptamente desde a sua criação, em 1954. Nesse ano, obedecendo a necessidades de vária ordem e graças ao cariz profético de alguns dos seus inspiradores – Louis M. Sylvan e Paul Denis – abriu o Curso de Verão de Teologia. Esta iniciativa foi pioneira no campo sectorial da formação permanente, não só pelo facto de proporcionar a religiosas/os leigos, cursos estruturados para o aprofundamento da fé, mas também pelo que se antecipou na renovação teológica impulsionada pelo Vaticano II.

A sua originalidade e o seu carácter pioneiro foram, nos últimos anos, confirmados pelo aparecimento de iniciativas da mesma natureza, ou outras, realizadas ao longo do ano e em diversos espaços não apenas eclesiais, de parceria com outras instituições.

O ISTA é um lugar de estudos, de investigação e de ensino. Nessa perspectiva, organiza um ciclo de conferências anual, bem como sessões de estudo também anuais, organiza e participa em vários colóquios, promovendo uma semana de estudos, normalmente realizada em Fátima na última semana de Agosto. Publica uma Revista (Cadernos ISTA) duas vezes por ano e dirige a colecção “Ensaios” nas Paulinas.

O campo de trabalho principal do ISTA é a teologia, mas as suas iniciativas visam o diálogo com a filosofia, a história, as ciências humanas. Acentuando o valor dos encontros interdisciplinares, a sua atenção centra-se nas ideias, pensamentos e investigação que concernem a cultura e a vida humana. “Porque a fé salva, é a fé que, no seu dinamismo de empenhamento global, se interroga e procura “compreender”, e aceita fazer face aos mistérios e aos desafios que a cultura e a história lhe lançam. A teologia, como exercício e como resultado da busca da fé, não deve ser considerada como passatempo reservado a privilegiados, ou arma de uma casta eclesial, mas como um bem a que todos têm direito na comunhão eclesial. Numa Igreja em que, com tanta frequência e tanta verdade, se deplora a ignorância religiosa, parece bem que o dever que a esse direito corresponde é uma urgência” (Mateus Peres).

Eis um espaço que não quer ser um mero arquivo. O espaço pratica-se, decide-se. Ou, simplesmente, acolhe-se.

 









ISTA
CONVENTO E CENTRO CULTURAL DOMINICANO
R. JOÃO DE FREITAS BRANCO, 12 - 1500-359 LISBOA
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