JOSÉ VERDASCA
José Verdasca dos Santos. 79 anos, licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar de Lisboa; em língua e cultura francesas pela Alliance Française; licenciado e pós-graduado em administração/gestão de empresas pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Membro do Parlamento Mundial para Segurança e Paz (Itália), de dez academias brasileiras, da Sociedade de Geografia de Lisboa; diretor de relações internacionais das Faculdades Panamericanas e da Associação Alagoana de Imprensa. Condecorado pelo Parlamento de São Paulo com a "Honra ao Mérito" duas vezes e pela Câmara Municipal de São Paulo com "Laurea de Gratidão" além de cerca de vinte outras láureas acadêmicas. Tem oito livros publicados, além de artigos em revistas de cultura, poemas e centenas de outros na imprensa francesa, sul africana, brasileira e portuguesa. Presidente da Ordem Nacional de Escritores (Brasil).
PROJETO «JOÃO SARMENTO PIMENTEL»
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João Maria Ferreira Sarmento Pimentel (1888-1987) I

João Maria Ferreira Sarmento Pimentel (1888-1987) II

JOÃO MARIA FERREIRA SARMENTO PIMENTEL (II)

 

No dia em que a cidade de São Paulo de Piratininga celebra o seu 462° aniversário - nasceu com o Colégio dos Jesuítas em 25/01/1554 –recordamos um de entre os seus exilados e moradores portugueses mais ilustres, que durante seis décadas do século passado (1927-1987), aqui prestigiou o Exército Português a que pertencia, defendeu a democracia e honrou Portugal. Refiro-me a Sarmento Pimentel, oficial de cavaleria e cavaleiro da liberdade, pela qual lutou durante quase um século, no Sul de Angola e na Flandres, em Portugal e no Brasil, com a pena e com a espada, à imagem e semelhança do também exilado/degredado Luís de Camões. 

João Sarmento Pimentel, capitão e general, escritor e bibliófilo, dirigente associativo e ativista político, articulista e homem de cultura, aqui foi empresário e líder comunitário, mas sobretudo incontestado chefe da oposição democrática ao ditador Salazar, que ele, tripudiando, chamava “fradalhão de Santa Comba”, extravasando a mágoa pela feroz perseguição que lhe fora movida pela Pide da Ditadura. E quando – aos 85 anos de idade – a democracia foi implantada em Portugal, os políticos - porque apenas enxergassem seus umbigos – ignoraram o puro e leal democrata, que alimentava o sonho de representar sua Pátria no Brasil. E não foi fácil conseguir a sua promoção a general.  

 

SARMENTO PIMENTEL 

Servir, foi seu lema e sua meta

Deste militar, político, escritor

Sempre entre os exilados o maior

Nobre guerreiro, alma de poeta

 

A vida totalmente dedicada

À  Pátria,  à  grei  e  ao  seu  ideal

Viveu um século por seu Portugal

Cuja  imagem  quis  imaculada

 

Homem de pensamento e de ação

Carácter de fidalgo transmontano

D`uma  inteligência  iluminada

 

A  sua  luta  foi  uma  doação

E  fiel  exemplo  camoniano

Numa das mãos a pena n` outra a espada

 

São Paulo, 25/01/2016

José Verdasca

 

Diretório aberto a 19 de dezembro de 2014