ARPEJOS DE UMA VIANDANTE / O SENHOR QUE GUARDA (1) HELENA LANGROUVA (PINTURA E TEXTOS) 11-07-2003 triplov.com |
Sabor telúrico Em dias de estio eterno Estalar de maçãs Na boca do peregrino Cantar ao desafio Na terra longa do rio Amor súbito diferente Decanta o estio | ||
Cruzam arados rasos Memórias da montanha Jorram dias de suor Torga palha trigo fresco Reconverte o choro rouco Em ternos rios de canto | ||
Teu canto esvoaça Na madrugada rósea Barcas malvas Singram rios Na espuma parda Não te vi nem vejo Só de puro imaginar Te antevejo Níveos braços Acariciam mastros | ||
A lira flui na cascata | ||
Misericórdia divina Irrompe rochas sem nome Brota rios em cascata No arfar dos dias Secta silva Aura música Arpejo eterno | ||
Rota gira lume A vaga encanta Conchas cor de ocre Coroam cúpulas verdes Do eixo malva Da alga verde da vida E os vagos lagos Das manhãs de lodo e grito Respiram o cantar das sereias |