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Maria Estela Guedes

Esoterismo e ciência num opúsculo carbonário

Tema apresentado ao Ciclo de Conferências «Diálogos com a ciência», painel «Esoterismo e Ciência», promovido pela Universidade do Porto. Reitoria, 17 de Dezembro de 2009.

Dedico este trabalho a Giuseppe Garibaldi
e a Vicente Ferreira da Silva

0. Nota sobre o opúsculo

Está em linha no TriploV o documento em que baseio a minha comunicação. É um folheto de apenas oito páginas. O que tenho são fotocópias, oferecidas por Walmir Battú, em Curitiba. Ele assinou o nome no rosto, onde figurava já outro nome: Francisco Ferreira da Silva, Mestre Maçon. Pode ser um familiar de pessoas presentes nesta sala, e por isso de um ilustre professor de Química da Universidade do Porto, António Joaquim Ferreira da Silva. Existem Ferreiras da Silva no Brasil, entre os quais o filósofo Vicente Ferreira da Silva. Pode ter sido um descendente quem enviou um exemplar do opúsculo a Walmir Battú, em 2005. Garibaldi, aliás Walmir, era então Grão-Mestre da Maçonaria Florestal Carbonária do Brasil, e só se recorda de a oferta ser anónima e de o envelope do correio trazer como ponto de origem o Piauí.

1. Lojas e Vendas, espaços em que se cruzam esoterismo e ciência

A aliança entre ciência e esoterismo constitui os alicerces da sociedade maçónica em geral. Torna-se muito óbvia a partir de meados do século XVIII, com a criação das academias. Os maçons tomam a peito promover o progresso das ciências e das artes, bem como elevar o nível de instrução pública, sem esquecer as mulheres e os seus direitos. Daí que as academias, sociedades de instrução, ateneus e instituições homólogas, sejam em regra obras maçónicas. Uma das mais importantes em Portugal, a Academia das Ciências de Lisboa, teve essa origem. Foi fundada por iluministas como o duque de Lafões e homens de ciência como Domingos Vandelli e Correia da Serra. Ali se começaram a publicar as nossas primeiras revistas científicas de importância nacional e internacional, como são as «Memórias Económicas» e o «Jornal de Ciências Matemáticas, Físicas e Naturais».  

É com Domingos Vandelli, um dos professores italianos que Pombal chamou para a Universidade Reformada, que a Maçonaria Florestal Carbonária viaja para o Brasil, na bagagem dos seus discípulos. Vandelli dava aulas de História Natural e Química.  

Nesse período, finais do século XVIII, os mais notáveis homens de ciência licenciados na Universidade de Coimbra provinham do Brasil, onde não existiam estudos superiores. Foram os naturalistas encarregados das primeiras explorações científicas do território português, metropolitano e colonial – João da Silva Feijó, Álvares Maciel, Alexandre Rodrigues Ferreira, Manuel Galvão da Silva e outros. Todos eles tiveram Domingos Vandelli como mestre, todos eles vieram a difundir os princípios da liberdade, da igualdade e do progresso, patentes nos catecismos maçónicos. Cito Adílio Jorge Marques: 

 «Domingos [Vandelli] era iniciado na Carbonária italiana e na Maçonaria, e alunos como José Bonifácio de Andrada e Silva, José Álvares Maciel, o Visconde de Barbacena, Alexandre Rodrigues Ferreira, Vicente Coelho de Seabra Silva e Teles, João da Silva Feijó, entre outros, receberam em maior ou menor grau influências do funcionamento dessas Fraternidades. No total cerca de 430 brasileiros se formaram em Ciências em Coimbra desde as reformas de 1772 apenas até o final do século XVIII, fato este que fornece a dimensão da influência que Domingos Vandelli pode ter tido na expansão das idéias revolucionárias.» 

Locais como este, a Reitoria da Universidade do Porto, são ideais para lembrar que as associações maçónicas costumam ter origem académica. Isso aconteceu em finais do século XVIII com a acção desenvolvida por Vandelli na Universidade de Coimbra, continuará a acontecer com carbonárias coimbrãs como a Sociedade dos Jardineiros, a que pertenceu Almeida Garrett, em 1821, e assim acontecerá em Lisboa com a mais conhecida das nossas carbonárias, a fundada em 1899 por Luz de Almeida, a partir da Maçonaria Académica, na qual alcançou a mais alta posição, quando ainda era estudante de Letras.  

São por conseguinte os representantes da elite intelectual, os espíritos mais científicos, aqueles que promovem a transmissão do esoterismo, pois sem esoterismo não existiria maçonaria.

Noutros países a situação é idêntica, caso do Brasil, com a diferença de que pertencer à Maçonaria, na América, é facto honroso e nada secreto, por isso a declaração de pertença a esta ou àquela Fraternidade participa dos currículos académicos. Nas paragens americanas, diferentemente ainda do que acontece na Europa, o termo vinculativo vem expresso no nome da instituição, a exemplo da Academia Riopretense Maçónica de Letras, da Academia Maçónica de Artes, Ciências e Letras do Rio de Janeiro, e de muitas outras. 

Ao promover o conhecimento pela observação, abandonando o método escolástico, o maçon alia campos de saber diferentes e que podem até opor-se, como é o caso do esoterismo e da ciência. Mas em que território da maçonaria entra afinal o esoterismo? – pergunta o «profano» ou o «pagão», termos que designam a pessoa não iniciada. Precisamente, na iniciação… As maçonarias são sociedades iniciáticas, para lhes pertencer, é preciso ser-se iniciado. Os trabalhos maçónicos decorrem no Templo, guiados por um Mestre, que segue um ritual pertencente a dado rito. O ritual relembra textos de religiões antigas, como os do Livro dos Mortos Egípcio. É uma sequência de exercícios e textos poéticos que reactualizam antigas cerimónias sagradas. Como diria Mircea Eliade, o ritual é o mito em acção. Para participarem nele, os maçons paramentam-se. A mais simbólica peça de vestuário é o avental, a lembrar que, no templo, o maçon trabalha, exactamente como o pedreiro, o marceneiro, o lenhador, o canteiro, o ferreiro ou o arquitecto. Simbolicamente, o maçon é um construtor de templos, para isso precisa de matéria-prima: pedra, madeira e metais. Igualmente por esse motivo, o de os maçons trabalharem, não serem parasitas sociais, o grémio e o local onde reúnem, toma, entre outros, o nome de «loja» e «venda». «Loja» no caso da maçonaria cuja simbólica de construção, ou cuja matéria-prima, é a pedra. «Venda», «barraca» e «choça», no caso dos maçons cuja matéria-prima é a madeira. Os que sublimam a madeira são os carvoeiros, os jardineiros, os lenhadores e os marceneiros, e todos eles podem encontrar-se, por exemplo na Internet, debaixo da designação de Maçonaria Florestal Carbonária. 

Posta esta introdução às duas vertentes da actividade maçónica, a científica e a simbólica, passo à sua análise nos «Regulamentos da Carbonária Portuguesa», de 1852.

2. Do mundo esotérico ao político

O documento intitulado «RR'.' da C'.' Portugueza» é duplo. As três primeiras páginas tratam da organização das choças, e as restantes cinco constituem a base estritamente indispensável de um ritual. Podia o discurso científico, «positivo», como na altura se diria, concentrar-se no regulamento das associações, e o esotérico limitar-se ao ritual, mas não acontece assim. Os principais elementos esotéricos aparecem logo no rosto e nas três primeiras páginas, e são eles as abreviaturas seguidas de tripontuação, a presença do triângulo e do ternário nas imagens e no lema: «Liberdade, Igualdade, Fraternidade». É o lema da Revolução Francesa, adoptado pela generalidade das maçonarias. A tripontuação forma um triângulo invertido, marca distintiva da Carbonária, em relação à Alvenaria, ou maçonaria em termos gerais. 

Na abertura do ritual, as abreviaturas Ig'.', Frat'.' e Lib'.' formam novo triângulo, cuja base é o lema «Deus e o Povo». Voltaremos já ao lema, anoto agora que o correspondente à assinatura dos «Regulamentos», no final do texto, comporta a referência a este importante símbolo da Carbonária, e por consequência é um nódulo esotérico no contexto positivo de uma datação da Era vulgar. Desdobro as abreviaturas e atualizo a ortografia para citar: 

«Dado na Alta Venda da Carbonária Portuguesa estabelecida ao Oriente de Lisboa, debaixo dos auspícios do Grande Triângulo, aos 20 de Novembro de 1850». 

O Grande Triângulo, ou a Santíssima Trindade debaixo da qual se chancela o documento é a tríade Igualdade, Liberdade e Fraternidade, assente na base «Deus e o Povo». Esta base é de natureza religiosa, as maçonarias são-no em geral; poucas aceitam ateus nas suas fileiras. A Carbonária, além de religiosa, é cristã. O que o lema rejeita, entre Deus e o Povo, é o clero. A luta carbonária foi profundamente anti-clerical. Deus comunica diretamente com o Povo, não precisa de intermediários. Acontece que a Bíblia é considerada intermediária entre Deus e o Povo, de modo que a expressão é familiar no discurso religioso ocidental. Impressa em cabeçalho de um ritual, a fórmula «Deus e o Povo» investe a Carbonária de todo o peso da religião. 

Outro elemento esotérico dos regulamentos é o ponto 6, a exigir pseudónimo, com apropriação do nome de um herói ligado à luta pela Liberdade. Significa isto que só revelando um segredo se poderá saber, por exemplo, a quem dediquei este trabalho: se ao Giuseppe Garibaldi italiano, se a um carbonário brasileiro que usa este nome simbólico.  

As datas assinaladas no ponto 18, como sendo de solenidade para a Carbonária, merecem registo, pois têm valor simbólico: o 24 de Agosto de 1820 é uma data tripeira, marca a vitória do liberalismo em Portugal, a que se segue a independência do Brasil. O que desencadeou a revolução liberal foi a acção subversiva de ilustres homens da cidade do Porto, agremiados numa pequena carbonária conhecida por «Sinédrio». Excepcionalmente, esta organização maçónica não nasceu entre estudantes, na Academia Politécnica do Porto. Os membros do Sinédrio eram burgueses já muito instalados na vida - Manuel Fernandes Tomás, José Ferreira Borges, José da Silva Carvalho e J. Ferreira Viana. 

A outra data, 24 de Fevereiro de 1848, diz respeito à revolução que instaurou a Segunda República, em França.  

Os dados mais importantes do regulamento, do ponto de vista das ciências políticas e históricas, são o primeiro, o terceiro, o décimo-primeiro e o décimo-sétimo. Volto a desenvolver as abreviaturas e a actualizar a ortografia antes de citar: 

«1. As Choças são os elos da grande cadeia democrática, que deve abranger o país. 

3. Cada Choça corresponde-se diretamente com o Comissário do Distrito respetivo – e por via dele recebe as instruções da Alta Venda sobre tudo o que possa interessar o partido democrático. 

11. Os deveres gerais do Carbonário são os seguintes: 

[…] 

a. Oferecer o seu braço para quando soar a hora da regeneração. 

[…]  

Estar armado para a sua defesa

17. Cada Choça é um centro de propaganda democrática. A Alta Venda envia desde já às Choças o seu programa, e de futuro indicará os escritos políticos mais próprios para se lerem e explicarem a todos e em toda a parte – assim nas reuniões domésticas como nas populares.»  

Tal discurso torna indeclinável a colagem desta carbonária a um dado partido, dito democrático, que não é assim tão fácil identificar. Nada garante que fosse o Partido Regenerador, apesar de se falar de regeneração e de o documento ter sido dado em 1850 e publicado em 1852, um ano antes e um ano depois de o Duque de Saldanha levar a cabo o pronunciamento que derrubou para sempre o cabralismo e inaugurou novo cenário político, a Regeneração. Pode ser um discreto partido republicano, que só viria a oficializar-se anos depois, atendendo a que democracia e república são a bem dizer termos sinónimos. É de resto conhecida a vocação republicana das carbonárias, pelo menos das mais recentes.

3. Hipótese de reconstituição histórica

O maior desafio que me lançou este documento foi o de saber quem o deu em sessão da Alta Venda, de que Alta Venda se trata, e quem o aprovou. As carbonárias são geralmente secretas, não deixam pistas de documentos escritos, a constituírem prova, em períodos em que foram perseguidas e condenadas. Então eu diria que o documento foi levado à tipografia para a posteridade vir a saber da existência da Carbonária Portuguesa de 1850. Nós sabemos que existiu uma Carbonária Lusitana em Coimbra, uns dois anos antes desta data, com alguns membros identificados. Porém, da que nos interessa, a única informação que aparece é a de que existiu, cerca de 1850, uma Carbonária Portuguesa em Lisboa, que durou pouco tempo. 

Vou contextualizar o documento e cruzar informações isoladas para encerrar o meu depoimento com uma hipótese interessante.  

Em primeiro lugar, nestes anos de 1850-1852, entre os muitos golpes de Estado que no século XIX deram alento à guerra civil, primeiro entre liberais e miguelistas, depois entre liberais e liberais, ocorre o pronunciamento do Duque de Saldanha, que pôs termo definitivo ao governo dos Cabrais e abriu as portas a um período de grande progresso, em que é preciso lembrar o nome do engenheiro Fontes Pereira de Melo, com a construção de vias férreas, estradas, etc.. Foi a Regeneração. Ora um golpe militar precisa de apoios e o duque de Saldanha poucos teria tido se alguém não tivesse vindo em seu socorro: José Estêvão, que, com Oliveira Marreca e Rodrigues Sampaio, liderava, em 1848, e cito Maltez na íntegra: «uma Comissão revolucionária anticabralista, da qual viria a surgir a Carbonária Portuguesa». Que Carbonária Portuguesa? - perguntemos. Parece que as duas, a de 1850 e a de 1899 começam a ser a mesma, não é verdade? 

Voltando a Saldanha, quem vemos no seu governo, na pasta dos Assuntos Estrangeiros? O autor das «Viagens na Minha Terra», paradoxalmente com vasta carreira no exílio político, em Londres. Não era Almeida Garrett aquele revolucionário que, em 1821, em Coimbra, não só pertencia como teria fundado a Sociedade Keporática, ou Sociedade dos Jardineiros, uma das muitas associações da Maçonaria Florestal que podemos designar grosso modo por carbonárias?  

Jornal muito bem conhecido dos estudiosos das sociedades iniciáticas em Portugal é «O Conimbricense», dirigido por Martins de Carvalho, um carbonário. Foi nesse jornal que se publicou uma carta  do Duque de Saldanha, datada de 1872, em que declara ter sido grande plenipotenciário da Carbonária. E quando foi ele membro da Carbonária? – perguntemos de novo. Pode tê-lo sido pela segunda vez agora, em 1850, pois temos a informação de que já o fora de uma Carbonária dos anos trinta. Cito, do jornal «A Avezinha», a pena de Pedro Manuel Pereira: «Com a demissão do Marechal Saldanha dos seus cargos maçónicos e carbonários em 1834, coincidindo com o fim da guerra civil, esta Carbonária dissolve-se.» Começamos a desconfiar que este rosário de carbonárias remontam todas às aulas de Domingos Vandelli no Laboratório Químico da Faculdade de Filosofia, na Universidade Reformada, não é verdade? 

Outra informação que corre na Internet, pela mão de Pedro Manuel Pereira, é a de que Mazzini fez uma viagem secreta a Portugal em 1851. Quem é este homem? Giuseppe Mazzini, com Giuseppe Garibaldi e Benso di Cavour forma a tríade dos mais importantes carbonários italianos, promotores da unificação do seu país. Mazzini fundou em Marselha a Jovem Itália,  que fazia parte da Jovem Europa, federação de carbonárias que contava ainda com a Jovem Alemanha, a Jovem Polónia, e outras menos conhecidas. 

Em princípio, as associações maçónicas não se fundam de modo selvagem, precisam da autorização da Loja-mãe, em geral francesa ou inglesa. No caso das carbonárias portuguesas, a filiação, remontando à paternidade de Domingos Vandelli e com a brusca aparição agora de Giuseppe Mazzini, parece inteiramente italiana.  

Para a fundação de uma nova Venda é hábito convidar o Pai-mestre da Venda-mãe. Então parece legítimo concluir que Mazzini veio a Portugal dar chancela a uma nova organização, e que esta organização carbonária que publica os seus «RR'.'» fazia parte da federação Jovem Europa. Dois sinais fortalecem a hipótese: o lema de Mazzini era «Deus e o Povo», o mesmo que forma a base do Grande Triângulo do «Ritual da Carbonária Portuguesa» que estamos a analisar. Dando um salto de meio século no futuro, a Carbonária Portuguesa que então surge terá como cúpula, ou órgão legislativo, a Venda Jovem Portugal. A estrutura da designação conforma-se perfeitamente com Jovem Europa, Jovem Suíça, Jovem Itália, Jovem Polónia e outras. 

Conclusões: a Carbonária Portuguesa não foi criada por Luz de Almeida, em 1899, sim ressuscitada por ele de um sono de meio século. A Alta Venda já existia regularmente desde 1850, com autorização da Alta Venda da Carbonária Italiana, e foi oficialmente criada com a presença em Portugal de Giuseppe Mazzini. À Carbonária devem Portugal e o duque de Saldanha o sucesso do pronunciamento em que se fundou a Regeneração. E, em tempos mais recuados, não esqueçamos que Domingos Vandelli, no Laboratório Químico, não ensinava só a fabricar aeróstatos, a dar mais força à pólvora e a decompor a água nos seus diversos elementos... Também ensinou a transmutar chumbo em ouro, outro modo de dizer que ensinou a polir a pedra bruta e a aplainar a madeira...

Bibliografia

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SALDANHA, Duque de (1872) - Carta dirigida ao sr. Reis e Vasconcellos, datada de Londres, 14 de Outubro de 1872  e publicada n' O Conimbricense, nº 2627 [aí Saldanha assume, contra uma diatribe do jornal Nação, que foi "grão-mestre da Maçonaria, grande plenipotenciário da Carbonária e grande condestável dos Templários"]. 

SERRÃO, Joel (1990) – Da "Regeneração" à República. Lisboa, Livros Horizonte.

Britiande, 18 de Dezembro de 2009

Maria Estela Guedes. Membro da Associação Portuguesa de Escritores, da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários, do Centro Interdisciplinar da Universidade de Lisboa e do Instituto São Tomás de Aquino. Directora, com Floriano Martins, da Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências. Alguns livros publicados: Herberto Helder, Poeta Obscuro; Eco/Pedras Rolantes; Crime no Museu de Philosophia Natural; Mário de Sá-Carneiro; A_maar_gato; Ofício das Trevas; À la Carbonara; Tríptico a solo; Chão de Papel; Geisers. Espectáculos levados à cena: O Lagarto do Âmbar (Fundação Calouste Gulbenkian, 1987); A Boba (Teatro Experimental de Cascais, 2008).