venda das raparigas . britiande . portugal . abertura: 2006
Versões do Feminismo na Amazônia brasileira:
Orminda e Eneida
nos contextos nacional e internacional
MARIA LUZIA MIRANDA ÁLVARES

Sumário

Introdução
1. Feminismo e Feministas: entre histórias e movimentos
1.1. Ideologias, conceitos e práticas feministas
1. 2. Os caminhos históricos do feminismo
2. As vertentes brasileiras do feminismo
3. As versões do feminismo Amazônico: entre a corrente liberal-burguesa
e a socialista

3.1. O Feminismo sufragista, na versão da imprensa, no Pará
3.2. O Sufragismo de Orminda Bastos
3.3. Eneida de Morais e sua versão partidária anti-sufragista
3.4. O anti-sufragismo de letrados e letradas paraenses
4. Amarrando alguns tipos... criando conclusões
BIBLIOGRAFIA

3. As versões do feminismo Amazônico:
entre a corrente liberal-burguesa e a socialista

Com base nos enfoques histórico-teóricos sobre a trajetória feminista internacional e nacional, cujos aspectos foram evidenciados nos capítulos anteriores deste estudo, pode-se afirmar que no Pará são percebidos traços significativos das duas tendências mais influentes do feminismo - a liberal burguesa e a socialista -, na produção literária e jornalística e na ação prática de duas intelectuais das décadas de 1920: Orminda Ribeiro Bastos e Eneida de Morais.

Mesclam-se, no interior de um debate de opiniões sobre a questão feminista, que ambas aspiram, acaloradas ênfases de letrados e letradas, além de um sacerdote do clero católico local. A condição das mulheres e os prováveis equívocos do pleito referente à emancipação feminina, através da conexão com o direito de voto, são os pontos mais discutidos.

 
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