MARIA ESTELA GUEDES
A poesia na óptica da Óptica
Carlos de Oliveira, o microscopista

Elegia em chamas

 

Arde no lar o fogo antigo
Do amor irreparável
E de súbito surge-me o teu rosto
Entre chamas e pranto, vulnerável:

Como se os sonhos outra vez morressem
No lume da lembrança
E fosse dos teus olhos sem esperança
Que as minhas lágrimas corressem.


In: Terra de Harmonia (1950)

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